Design

Futurismo rústico no paraíso

casa_negra_franca_marchi_architectes_09Casa havaiana abraça as paisagens com estilo

Ao imaginar destinos paradisíacos como o Havaí, é inevitável recorrer a alguns clichês. Em meio a paisagens naturais de tirar o fôlego, fica fácil pensar em belas casas de madeira, talvez com alguns detalhes de palha. Mas ao construir a casa Kona, entre praias e vulcões, o escritório Belzberg Architects pegou todas as referências clássicas do local, juntou com uma boa dose de arquitetura moderna e criou uma mistura concisa entre a estética rústica e formas futuristas.

O pavilhão de entrada já antecipa um pouco do que será encontrado ali. Uma estrutura curva feita de madeira toma inspiração nos cestos havaianos e cria um portal que é sci-fi e tropical ao mesmo tempo. Passando por ele, a fachada recoberta de ripas de madeira dá espaço a grandes janelas diagonais que permitem que a vista da natureza ao redor penetre o interior da casa.

Apesar dos detalhes arquitetônicos elaborados, a planta da residência é bem simples. Ela possui uma galeria aberta, coberta apenas por tábuas de madeira espaçadas, que se alonga e organiza os cômodos da casa. De um lado, ficam os quartos das crianças e dos convidados e, do outro, a suíte máster e as muitas áreas comuns, com bastante espaço para o divertimento e lazer. Por toda a parte, detalhes de madeira esculpida fazem referência à tradição local e portas de correr conectam os espaços, dando ainda mais amplitude ao local.

No final da longa passagem, fica um espelho d’água que oferece uma pequena dica do que pode ser encontrado ali. Cercada por gramados e paisagens vulcânicas, uma grande área externa com várias chaises e uma bela piscina de pedras vulcânicas oferecem o cenário ideal para relaxar a qualquer hora do dia.

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Azul esverdeado é cor de 2014, diz estudo

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Chama-se Lagoa Particular a cor de 2014 eleita pelo Colour Futures, estudo internacional de tendências da Tintas Coral. Segundo o exame, que elege uma tonalidade de destaque para cada ano desde 2004, o azul esverdeado dialoga bem com outras cores, como o verde-menta e o esmeralda, e evoca o equilíbrio e o desejo de descobrir.

Anualmente, o Colour Futures aponta um tema principal, em torno do qual cinco tendências de cores são criadas. O mote deste ano é “Descobrindo o Potencial”. “Percebemos um mundo à procura de respostas, o que resultou em uma gama de cores convidativa e excitante que inspirará renovação”, explica Stephanie Kraneveld, Gerente Global de Conhecimento de Cores da Tintas Coral. As matizes para 2014 são dinâmicas, variando de características conforme são combinadas com outras cores. Abaixo, um pouco mais sobre cada uma das tendências!

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Revolução Silenciosa

A paleta desta tendência é sutil para fazer referência ao fato de que, com o uso crescente das novas tecnologias, o poder chega gradualmente aos introvertidos. A aposta é no discreto, com combinações delicadas de nuances e tons.

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Prova Substancial

Essa tendência se apoia em um consolo para um conflito vivido na atualidade. A busca do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal resulta muitas vezes em estresse e autocobrança excessiva, deixando algumas coisas incertas. Sendo assim, pode ser um conforto confiar na natureza definitiva da matemática e da ciência. A paleta, então, é feita de tons neutros e masculinos.

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Étnico Urbano

Nos tempos de mudança que vivemos, há certa nostalgia em torno das nossas origens. Étnico Urbano, diz a Coral, remete aos padrões e às tradições da arte folclórica, com desenhos simples e cores fortes que evocam um sentimento de comunidade. É nessa tendência que Lagoa Particular, a cor de 2014, está inserida.

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Jardim Secreto

A tendência enfoca o efêmero e a possibilidade de trazer luz aos cantos mais escuros da cidade. Romântica, com uma boa dose de poesia, a paleta é repleta de tons suaves e brumosos, que criam um efeito feminino e enigmático.

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Faça Agora

A necessidade de transformações rápidas é a ideia por trás de Faça Agora. Sua paleta busca criar uma desordem proposital, apostando tanto no contraste quanto na harmonização. Foram escolhidas cores de forte intensidade, como o amarelo-limão efervescente, o violeta e o laranja-ardente.

Uma adição discreta em sua escuridão

escritorio_msgm_milao_fabio_ferrillo_01Anexo foi todo revestido com madeira negra

O desejo do morador desta casa, que fica na Normandia, na França, era ter mais espaço, por isso contratou os serviços de Adélaïde and Nicola Marchi. Eles então projetaram um anexo com 80 m², que passou a abrigar a cozinha, a sala de jantar e a área de estar. Deste modo, a organização da construção original foi refeita.

Para que a adição fosse feita de modo discreto, optou-se por revestir todo o exterior do novo volume com caibros de madeira escurecida. Cada um destes elementos tem larguras diferentes, dando à fachada uma textura interessante. Segundo os arquitetos, a ideia foi mimetizar na casa a irregularidade dos troncos da mata que cerca a casa.

A nova construção, de modo geral, é horizontal. A única exceção é no momento que o volume encontra a edificação antiga. Ali, o pé-direito eleva-se, pois há no interior uma escada que liga os novos espaços sociais ao pavimento superior da casa. A extensão conecta-se também com o térreo da morada original.

Por ser uma construção erguida em nível rebaixado, o anexo mal pode ser visto no nível da rua. “Quisemos fazer essa interferência de modo bem discreto, fazendo com que ela parecesse uma sombra, desaparecendo em meio à floresta “, explica um dos autores do projeto. A cobertura deste novo volume recebeu o mesmo acabamento que as laterais.

Cabe ressaltar, porém, que a escuridão do exterior da construção não se reflete no seu interior, que é bastante iluminado. Vários janelões levam luz aos ambientes claros deste anexo – mesmo à cozinha, que fica encaixada embaixo da escada. Além disso, duas clarabóias ajudam a distribuir a insolação nos ambientes.

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Oficina de ferreiro vira ateliê em Milão

escritorio_msgm_milao_fabio_ferrillo_01Sede da marca MSGM ocupa edifício do séc. 19

Em 2009, Massimo Giorgetti criou a MSGM, uma marca que produz moda para o universo feminino e masculino. Desde o lançamento da sua primeira coleção, em 2010, a MSGM é um sucesso em Milão e mundo afora. Sendo assim, é de se esperar que a sede da empresa seja tão interessante quanto as suas peças. Graças a Fabio Ferrillo, arquiteto do escritório Off Arch, tal hipótese é verdadeira. Foi ele quem realizou a reforma de uma oficina de ferreiro cuja construção data do meio do século 19.

O grande feito de Ferrillo foi transformar a deterioração dos espaços em seu charme. O segredo foi promover ali uma reforma restauradora, que apenas melhorava os pontos críticos, mantendo a estética rude e industrial do galpão. Assim, veem-se por ali ainda o grande portal de entrada, os ganchos que pendem do teto, as paredes de tijolo a vista e algumas peças do maquinário antigo. A grande clarabóia central foi reformada, bem como as portas e janelas. Um shaft sem uso foi instalado em um escritório privado para refletir mais a luz no lugar.

As novidades nesta construção de 260 m² são o piso de concreto e os elementos de aço galvanizado – fora, é claro, a decoração, que em sua maioria foi garimpada em antiquários de Antuérpia e de Paris. Em pontos estratégicos há superfícies lisas que exibem cores interessantes: cinza claro e rosa. Essas fatias de parede dão ao lugar uma atmosfera descolada e, ainda, elegante – o que tem tudo a ver com a marca. Outro elemento que chama atenção é a lareira: uma Louis Philippe original do século 19, feita de mármore francês.

Na decoração há raridades, como peças assinadas por Friso Kramer, que datam da década de 1950. A grande mesa de reuniões é de Ico Parisi, e data dos anos 1960. Este item, de origem italiana, foi encontrado em solo belga. As luminárias de ar industrial foram todas resgatadas de edifícios abandonados na Île de France. As demais luminárias caracterizam-se pelo design tipicamente italiano. Para finalizar esse arranjo tão harmonioso, Ferrillo espalhou pelo escritório telas de Nathalie du Pasquier. Refinadas, ecléticas e contemporâneas, as obras refletem perfeitamente a imagem da MSGM.

 

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Loft mineiro com toques retrô

Cama Solteiro

Projetado nos anos 1980 por Joel Campolina, o edifício Serramares, na zona sul de Belo Horizonte, é constantemente tema de estudos nas faculdades de arquitetura. O motivo é o arrojo empregado na concepção de um residencial, que foge aos padrões de mercado e reflete a personalidade urbana da capital mineira.

Diante de um apartamento dessa qualidade, as arquitetas e irmãs Marina e Fernanda Dubal não tiveram outra saída a não ser buscar inspiração nas soluções adotadas por Campolina para criar um projeto de interiores à altura. Elas contam que a intenção era valorizar as peculiaridades do imóvel, que chama a atenção pelo uso doconcreto aparente de modo escultural e pela caixilharia de ferro preta, entre outros elementos.

Com 75 m², o loft pertence à própria Fernanda Dubal e ao seu marido, um médico cujo hobby é cozinhar nas horas vagas. Ambos desejavam interiores amplos, nos quais o espaço fosse aproveitado ao máximo, sem abrir mão do conforto e da personalidade marcante.Cama Solteiro

Tais anseios levaram a algumas soluções. Uma delas foi manter integrados o living e a sala de jantar formando um amplo espaço para relaxar e receber amigos. Outra estratégia foi criar uma sala multiuso que funciona, ao mesmo tempo, como living, home theater e ainda pode ser vista da cozinha.

A paixão dos proprietários por design fica evidente na escolha de peças icônicas para o mobiliário. Os exemplos mais notáveis são a poltrona Diz e o banco Sônia de Sérgio Rodrigues, a cadeira de balanço, a mesa de centro e as cadeiras da sala de jantar Charles & Ray Eames, todas elas fornecidas pela Dominox.

Coerente com a proposta para o loft, a mesa de jantar Saarinen ocupa um espaço sob a escada metálica vazada. Sobre ela caem divertidos pendentes Milk Bottle da Droog, adquiridos pelo casal em Nova York. Elementos como as cadeiras de bar da Thonart e a vitrola dos anos 1950 alocada sob a escada, adicionam um toque retrô ao décor. Nas paredes, pôsteres de artistas como Andy Warhol e Keith Haring acrescentam uma pitada extra de humor.

Subindo os degraus, acessa-se o mezanino, onde escritório e estar íntimo foram integrados. Para esse ambiente, as arquitetas optaram por marcenaria executada sob medida pela Castro Movelaria com a ideia de maximizar o aproveitamento do espaço, sobretudo para armazenamento. Destaque para o armário, instalado sob a janela, e que abriga rouparia, e para o papel de parede geométrico, da Tok & Stok.

No quarto do casal, a cabeceira executada com painel de pau-ferro pela Castro Movelaria ajuda a criar uma atmosfera vintage. A ambientação é complementada por criados em fórmica desenhados pela Oiti Design para a Grampo, por um frigobar vermelho também de linhas retrô, e por um móvel de apoio fornecido pela Desmobília.Untitled-1 Cama Solteiro Cama Solteiro Untitled-1 sala-de-jantar-com-espelho-10 537141_476438752427241_1599016809_n 549604_476269099110873_197279418_n Untitled-2 sala1 coroas stock-vector-heraldic-griffin-coat-of-arms-isolated-on-white-background-112466480 Untitled-1 sala1 Untitled-2 549604_476269099110873_197279418_n 537141_476438752427241_1599016809_n sala-de-jantar-com-espelho-10

Os ambientes da Casa Cor 2014

Chegou a época do ano em que o Jockey Clube abre suas portas para mostrar grandes nomes da arquitetura, decoração e paisagismo no Brasil. É a 28ª edição da mostra Casa Cor São Paulo, que a partir do dia 27 de maio exibe 79 ambientes com soluções para casas,apartamentos, lofts e estúdios exclusivamente criados para a ocasião. “Nossos espaços traduzem o que há de mais moderno, prático e aconchegante. Queremos democratizar a arquitetura e a decoração”, explica Angelo Derenze, presidente do Grupo Casa Cor. Como na edição anterior, o Comitê Curador, formado pelos experts Roberto Dimbério,Waldick Jatobá, Tuca Reinés e Cristina Ferraz, selecionou o elenco de profissionais da exposição. Este ano, a Casa Cor São Paulo traz raridades da decoração e do paisagismo, um lounge especial que comemora os 20 anos do legado de Ayrton Senna e, para as crianças pequenas e as grandes, uma réplica perfeita do Batmóvel de 1960, na Brinquedoteca. Vale lembrar que, nos últimos quatro dias da mostra, a Casa Cor realiza o tradicionalSpecial Sale, em que os objetos, obras de arte, móveis e acessórios dos ambientes podem ser comprados com até 70% de desconto. Casa Cor SP 2014 Local: Jockey Club de São Paulo Endereço: av. Lineu de Paula Machado, 1.173, São Paulo Data: de 27 de maio a 20 de julho (nos dias de jogos da Copa, os portões serão fechados meia hora antes dos jogos e abertos meia hora depois. Na estreia, dia 12/6, não abre) Horários: de terça a sábado, das 12h às 21h30; e aos domingos e feriados, das 12h às 20h Ingressos: de terça a sexta, R$ 45; sábados, domingos e feriados, R$ 57; e passaporte válido para todos os dias, R$ 120

Casa Vogue passou por lá e mostra alguns ambientes em primeira mão. Confira!

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Sig Bergamin (Casa de campo) Um jardim florido recepciona os convidados em um ambiente onde o conforto é o protagonista e o clima rústico impera. Na casa de campo, os cômodos internos são integrados e uma prática cozinha dá acesso a uma horta. O clima de aconchego fica completo com revestimentos de tecidos ingleses, madeira, ferro e vidro.

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Deca por Studio Guilherme Torres (Villa Deca) O espaço traz como principal atração um novo acabamento para réguas de bambu num tom cinza que irá forrar tetos, paredes e móveis. Por isso, a Villa Deca apresenta ambientes integrados que misturam o novo produto a elementos estruturais expostos e materiais simples, criando espaços de convivência elegantes e sofisticados. Ali, foi construído um haman turco, um formato de banho que usa de saunas, vapores e água quente.

Deca por Studio Guilherme Torres (Villa Deca)
O espaço traz como principal atração um novo acabamento para réguas de bambu num tom cinza que irá forrar tetos, paredes e móveis. Por isso, a Villa Deca apresenta ambientes integrados que misturam o novo produto a elementos estruturais expostos e materiais simples, criando espaços de convivência elegantes e sofisticados. Ali, foi construído um haman turco, um formato de banho que usa de saunas, vapores e água quente.

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Ana Maria Vieira Santos (Casa contemporânea) Nove espaços com um jardim no fundo e espelhos d'água criam o ambiente multiuso de 500 metros. Dentre hall, biblioteca e cozinha gourmet, optou-se por tons acinzentados pra valorizar objetos de arte, livro e decoração. Uma novidade da Casa contemporânea é o espaço para o colecionador de arte, uma espécie de minigaleria em que o dono pesquisa sobre o assunto e guarda as obras que não estão expostas pela morada.

Ana Maria Vieira Santos (Casa contemporânea)
Nove espaços com um jardim no fundo e espelhos d’água criam o ambiente multiuso de 500 metros. Dentre hall, biblioteca e cozinha gourmet, optou-se por tons acinzentados pra valorizar objetos de arte, livro e decoração. Uma novidade da Casa contemporânea é o espaço para o colecionador de arte, uma espécie de minigaleria em que o dono pesquisa sobre o assunto e guarda as obras que não estão expostas pela morada.

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Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli (Suíte do casal) Inspirado em Ralph Lauren, um dos grandes estilistas do século 20, o espaço combina tecidos nobres, materiais sofisticados e mobiliário clássico para criar dormitório, escritório, sala de estar, copa e adega. Os ambientes integrados resultam em um loft multifuncional de 120m² repleto de conforto e aconchego.

Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli (Suíte do casal)
Inspirado em Ralph Lauren, um dos grandes estilistas do século 20, o espaço combina tecidos nobres, materiais sofisticados e mobiliário clássico para criar dormitório, escritório, sala de estar, copa e adega. Os ambientes integrados resultam em um loft multifuncional de 120m² repleto de conforto e aconchego.

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Ari Lyra (Loft) Com décor eclético, o espaço de 60 m² não se preocupa em seguir determinadas tendências ou estilos. O ambiente mixa móveis antigos com contemporâneos, obras de arte do século 17 com outras dos anos 2000 e costura tudo com uma paleta enxuta de cores. Pensado para quem ama livros, arte e viver cercado de amigos, o loft ganhou várias estantes e áreas de convivência estratégicas.

Ari Lyra (Loft)
Com décor eclético, o espaço de 60 m² não se preocupa em seguir determinadas tendências ou estilos. O ambiente mixa móveis antigos com contemporâneos, obras de arte do século 17 com outras dos anos 2000 e costura tudo com uma paleta enxuta de cores. Pensado para quem ama livros, arte e viver cercado de amigos, o loft ganhou várias estantes e áreas de convivência estratégicas.

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João Armentano (36X10=360) Com o auxílio de fotografia, gigantogravura, impressão com resolução de última geração, espelhos e iluminação, o arquiteto cria a ilusão de que o jardim de 36 m² - de autoria de Gilberto Elkis - é, no mínimo, dez vezes maior. Daí o nome. No ambiente interno, uma seleção de peças assinadas representadas no Brasil com exclusividade pela Atrium.

João Armentano (36X10=360)
Com o auxílio de fotografia, gigantogravura, impressão com resolução de última geração, espelhos e iluminação, o arquiteto cria a ilusão de que o jardim de 36 m² – de autoria de Gilberto Elkis – é, no mínimo, dez vezes maior. Daí o nome. No ambiente interno, uma seleção de peças assinadas representadas no Brasil com exclusividade pela Atrium.

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Toninho Noronha (Living do apartamento do casal) Com inspiração nos elementos art déco do Hipódromo Cidade Jardim do Jockey Clube de São Paulo, Noronha cria sua própria versão do estilo do passado. A partir daí, as cores do projeto se definem: muito verde (esmeralda e celadon), preto e branco, e variações de cinza.

Toninho Noronha (Living do apartamento do casal)
Com inspiração nos elementos art déco do Hipódromo Cidade Jardim do Jockey Clube de São Paulo, Noronha cria sua própria versão do estilo do passado. A partir daí, as cores do projeto se definem: muito verde (esmeralda e celadon), preto e branco, e variações de cinza.

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Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes (Chalé do jogador de golfe) A dupla criou um ambiente despojado com materiais de reaproveitamento. O espaço foi pensado para que uma pessoa  apaixonada por golfe, tenha tudo o que é necessário para uma estadia confortável e autônoma: living, cozinha, dormitório, banheiro e hall, além de um deque elevado, que funciona como um mirante. Os móveis remetem à memória afetiva do proprietário, com peças herdadas enquanto azul marinho, azul bebê, marrom e verde criam um visual masculino.

Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes (Chalé do jogador de golfe)
A dupla criou um ambiente despojado com materiais de reaproveitamento. O espaço foi pensado para que uma pessoa apaixonada por golfe, tenha tudo o que é necessário para uma estadia confortável e autônoma: living, cozinha, dormitório, banheiro e hall, além de um deque elevado, que funciona como um mirante. Os móveis remetem à memória afetiva do proprietário, com peças herdadas enquanto azul marinho, azul bebê, marrom e verde criam um visual masculino.

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Esther Giobbi (Sala de almoço) Os 36 m² do espaço foram preenchidos com design clássico, como as cadeiras de Hans Wegner, e uma mesa de madeira rústica reaproveitada. O ambiente convida para um momento relaxante onde uma família se cerca de azulejos coloridos, iluminação vintage e boas memórias.

Esther Giobbi (Sala de almoço)
Os 36 m² do espaço foram preenchidos com design clássico, como as cadeiras de Hans Wegner, e uma mesa de madeira rústica reaproveitada. O ambiente convida para um momento relaxante onde uma família se cerca de azulejos coloridos, iluminação vintage e boas memórias.

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David Bastos (Sala de jantar e lounge) O ambiente de 80 m² incorpora área de estar e sala de jantar. O mobiliário italiano e as obras de arte, ambos de origens clássicas e contemporâneas, constroem um ambiente opulento e cheio de personalidade.

David Bastos (Sala de jantar e lounge)
O ambiente de 80 m² incorpora área de estar e sala de jantar. O mobiliário italiano e as obras de arte, ambos de origens clássicas e contemporâneas, constroem um ambiente opulento e cheio de personalidade.

Cama Solteiro
Brunete Fraccaroli (Meu mundo em chocolate) Com inspiração no doce, tons de marrom e dourado criam, no ambiente de 380 m², uma atmosfera elegante e sóbria ao mesmo tempo. O projeto é um experimento exclusivo da arquiteta, que desenhou ela própria uma cozinha em inox para seu espaço.

Brunete Fraccaroli (Meu mundo em chocolate)
Com inspiração no doce, tons de marrom e dourado criam, no ambiente de 380 m², uma atmosfera elegante e sóbria ao mesmo tempo. O projeto é um experimento exclusivo da arquiteta, que desenhou ela própria uma cozinha em inox para seu espaço.

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Camila Klein (Lounge cosmopolita) Formas geométricas, cores escuras e um mix entre arte e tecnologia criam o lounge de entrada. O espaço explora recursos hi-tech como controle de iluminação e sonorização por voz, antecipando a automação residencial.

Camila Klein (Lounge cosmopolita)
Formas geométricas, cores escuras e um mix entre arte e tecnologia criam o lounge de entrada. O espaço explora recursos hi-tech como controle de iluminação e sonorização por voz, antecipando a automação residencial.

Cama Solteiro
Denise Barreto (Casa³) Todos os elementos da casa de 168 m² têm o cubo e a arquitetura paulistana dos anos 1950, 1960 e 1970 como referências máximas. O destaque fica com o cubo de dormir revestido em bambu rústico, que flutua dentro do espaço social da casa. A arquitetura modernista ressurge renovada e com materiais mais aconchegantes.

Denise Barreto (Casa³)
Todos os elementos da casa de 168 m² têm o cubo e a arquitetura paulistana dos anos 1950, 1960 e 1970 como referências máximas. O destaque fica com o cubo de dormir revestido em bambu rústico, que flutua dentro do espaço social da casa. A arquitetura modernista ressurge renovada e com materiais mais aconchegantes.

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Francisco Cálio (Living & Spa) O espaço de 180 m² traduz conforto, praticidade e elegância em áreas para receber e relaxar. A decoração inspira-se na estética vintage de um espaço luxuoso em nuances de azul, de cinza e pinceladas de cores como petróleo, turquesa e azul celeste.

Francisco Cálio (Living & Spa)
O espaço de 180 m² traduz conforto, praticidade e elegância em áreas para receber e relaxar. A decoração inspira-se na estética vintage de um espaço luxuoso em nuances de azul, de cinza e pinceladas de cores como petróleo, turquesa e azul celeste.

Cama Solteiro
William Maluf (Sala de jantar) Cores refrescantes se misturam a móveis clássicos e minimalistas para criar um ambiente calmo para a última refeição do dia. Além da mesa, a sala de jantar traz uma área de convivência repleta de livros e decoração vintage.

William Maluf (Sala de jantar)
Cores refrescantes se misturam a móveis clássicos e minimalistas para criar um ambiente calmo para a última refeição do dia. Além da mesa, a sala de jantar traz uma área de convivência repleta de livros e decoração vintage.

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João Mansur (Living) O living traz referências contemporâneas e jovens que poderiam estar presentes em qualquer metrópole do mundo. Mansur privilegia materiais nobres e traz tendências como as madeiras descoloridas, os polímeros e o mobiliário neo-tradicional com pitadas industriais.

João Mansur (Living)
O living traz referências contemporâneas e jovens que poderiam estar presentes em qualquer metrópole do mundo. Mansur privilegia materiais nobres e traz tendências como as madeiras descoloridas, os polímeros e o mobiliário neo-tradicional com pitadas industriais.

Cama Solteiro
Jóia Bergamo (Bar e Camarote) Ambiente pensado para o futebol e transmissão dos jogos da Copa do Mundo durante a Casa Cor. São cinco lounges, que representam os países em que o Brasil ganhou cada um de seus títulos, além de uma arquibancada. O mobiliário é todo assinado por designers brasileiros. _______________

Jóia Bergamo (Bar e Camarote)
Ambiente pensado para o futebol e transmissão dos jogos da Copa do Mundo durante a Casa Cor. São cinco lounges, que representam os países em que o Brasil ganhou cada um de seus títulos, além de uma arquibancada. O mobiliário é todo assinado por designers brasileiros.
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Murilo Lomas (Suíte do casal) O ambiente com inspiração na cidade de Nova York ganhou um grande carpete desenvolvido especialmente para a mostra. Outro destaque é uma lareira gigante que aquece a decoração, que é sóbria, mas aconchegante.

Murilo Lomas (Suíte do casal)
O ambiente com inspiração na cidade de Nova York ganhou um grande carpete desenvolvido especialmente para a mostra. Outro destaque é uma lareira gigante que aquece a decoração, que é sóbria, mas aconchegante.

Os ambientes da Casa Cor 2014

Chegou a época do ano em que o Jockey Clube abre suas portas para mostrar grandes nomes da arquitetura, decoração e paisagismo no Brasil. É a 28ª edição da mostra Casa Cor São Paulo, que a partir do dia 27 de maio exibe 79 ambientes com soluções para casas,apartamentos, lofts e estúdios exclusivamente criados para a ocasião. “Nossos espaços traduzem o que há de mais moderno, prático e aconchegante. Queremos democratizar a arquitetura e a decoração”, explica Angelo Derenze, presidente do Grupo Casa Cor. Como na edição anterior, o Comitê Curador, formado pelos experts Roberto Dimbério,Waldick Jatobá, Tuca Reinés e Cristina Ferraz, selecionou o elenco de profissionais da exposição. Este ano, a Casa Cor São Paulo traz raridades da decoração e do paisagismo, um lounge especial que comemora os 20 anos do legado de Ayrton Senna e, para as crianças pequenas e as grandes, uma réplica perfeita do Batmóvel de 1960, na Brinquedoteca. Vale lembrar que, nos últimos quatro dias da mostra, a Casa Cor realiza o tradicionalSpecial Sale, em que os objetos, obras de arte, móveis e acessórios dos ambientes podem ser comprados com até 70% de desconto. Casa Cor SP 2014 Local: Jockey Club de São Paulo Endereço: av. Lineu de Paula Machado, 1.173, São Paulo Data: de 27 de maio a 20 de julho (nos dias de jogos da Copa, os portões serão fechados meia hora antes dos jogos e abertos meia hora depois. Na estreia, dia 12/6, não abre) Horários: de terça a sábado, das 12h às 21h30; e aos domingos e feriados, das 12h às 20h Ingressos: de terça a sexta, R$ 45; sábados, domingos e feriados, R$ 57; e passaporte válido para todos os dias, R$ 120

Casa Vogue passou por lá e mostra alguns ambientes em primeira mão. Confira!

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Sig Bergamin (Casa de campo) Um jardim florido recepciona os convidados em um ambiente onde o conforto é o protagonista e o clima rústico impera. Na casa de campo, os cômodos internos são integrados e uma prática cozinha dá acesso a uma horta. O clima de aconchego fica completo com revestimentos de tecidos ingleses, madeira, ferro e vidro.

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Deca por Studio Guilherme Torres (Villa Deca) O espaço traz como principal atração um novo acabamento para réguas de bambu num tom cinza que irá forrar tetos, paredes e móveis. Por isso, a Villa Deca apresenta ambientes integrados que misturam o novo produto a elementos estruturais expostos e materiais simples, criando espaços de convivência elegantes e sofisticados. Ali, foi construído um haman turco, um formato de banho que usa de saunas, vapores e água quente.

Deca por Studio Guilherme Torres (Villa Deca)
O espaço traz como principal atração um novo acabamento para réguas de bambu num tom cinza que irá forrar tetos, paredes e móveis. Por isso, a Villa Deca apresenta ambientes integrados que misturam o novo produto a elementos estruturais expostos e materiais simples, criando espaços de convivência elegantes e sofisticados. Ali, foi construído um haman turco, um formato de banho que usa de saunas, vapores e água quente.

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Ana Maria Vieira Santos (Casa contemporânea) Nove espaços com um jardim no fundo e espelhos d'água criam o ambiente multiuso de 500 metros. Dentre hall, biblioteca e cozinha gourmet, optou-se por tons acinzentados pra valorizar objetos de arte, livro e decoração. Uma novidade da Casa contemporânea é o espaço para o colecionador de arte, uma espécie de minigaleria em que o dono pesquisa sobre o assunto e guarda as obras que não estão expostas pela morada.

Ana Maria Vieira Santos (Casa contemporânea)
Nove espaços com um jardim no fundo e espelhos d’água criam o ambiente multiuso de 500 metros. Dentre hall, biblioteca e cozinha gourmet, optou-se por tons acinzentados pra valorizar objetos de arte, livro e decoração. Uma novidade da Casa contemporânea é o espaço para o colecionador de arte, uma espécie de minigaleria em que o dono pesquisa sobre o assunto e guarda as obras que não estão expostas pela morada.

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Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli (Suíte do casal) Inspirado em Ralph Lauren, um dos grandes estilistas do século 20, o espaço combina tecidos nobres, materiais sofisticados e mobiliário clássico para criar dormitório, escritório, sala de estar, copa e adega. Os ambientes integrados resultam em um loft multifuncional de 120m² repleto de conforto e aconchego.

Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli (Suíte do casal)
Inspirado em Ralph Lauren, um dos grandes estilistas do século 20, o espaço combina tecidos nobres, materiais sofisticados e mobiliário clássico para criar dormitório, escritório, sala de estar, copa e adega. Os ambientes integrados resultam em um loft multifuncional de 120m² repleto de conforto e aconchego.

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Ari Lyra (Loft) Com décor eclético, o espaço de 60 m² não se preocupa em seguir determinadas tendências ou estilos. O ambiente mixa móveis antigos com contemporâneos, obras de arte do século 17 com outras dos anos 2000 e costura tudo com uma paleta enxuta de cores. Pensado para quem ama livros, arte e viver cercado de amigos, o loft ganhou várias estantes e áreas de convivência estratégicas.

Ari Lyra (Loft)
Com décor eclético, o espaço de 60 m² não se preocupa em seguir determinadas tendências ou estilos. O ambiente mixa móveis antigos com contemporâneos, obras de arte do século 17 com outras dos anos 2000 e costura tudo com uma paleta enxuta de cores. Pensado para quem ama livros, arte e viver cercado de amigos, o loft ganhou várias estantes e áreas de convivência estratégicas.

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João Armentano (36X10=360) Com o auxílio de fotografia, gigantogravura, impressão com resolução de última geração, espelhos e iluminação, o arquiteto cria a ilusão de que o jardim de 36 m² - de autoria de Gilberto Elkis - é, no mínimo, dez vezes maior. Daí o nome. No ambiente interno, uma seleção de peças assinadas representadas no Brasil com exclusividade pela Atrium.

João Armentano (36X10=360)
Com o auxílio de fotografia, gigantogravura, impressão com resolução de última geração, espelhos e iluminação, o arquiteto cria a ilusão de que o jardim de 36 m² – de autoria de Gilberto Elkis – é, no mínimo, dez vezes maior. Daí o nome. No ambiente interno, uma seleção de peças assinadas representadas no Brasil com exclusividade pela Atrium.

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Toninho Noronha (Living do apartamento do casal) Com inspiração nos elementos art déco do Hipódromo Cidade Jardim do Jockey Clube de São Paulo, Noronha cria sua própria versão do estilo do passado. A partir daí, as cores do projeto se definem: muito verde (esmeralda e celadon), preto e branco, e variações de cinza.

Toninho Noronha (Living do apartamento do casal)
Com inspiração nos elementos art déco do Hipódromo Cidade Jardim do Jockey Clube de São Paulo, Noronha cria sua própria versão do estilo do passado. A partir daí, as cores do projeto se definem: muito verde (esmeralda e celadon), preto e branco, e variações de cinza.

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Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes (Chalé do jogador de golfe) A dupla criou um ambiente despojado com materiais de reaproveitamento. O espaço foi pensado para que uma pessoa  apaixonada por golfe, tenha tudo o que é necessário para uma estadia confortável e autônoma: living, cozinha, dormitório, banheiro e hall, além de um deque elevado, que funciona como um mirante. Os móveis remetem à memória afetiva do proprietário, com peças herdadas enquanto azul marinho, azul bebê, marrom e verde criam um visual masculino.

Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes (Chalé do jogador de golfe)
A dupla criou um ambiente despojado com materiais de reaproveitamento. O espaço foi pensado para que uma pessoa apaixonada por golfe, tenha tudo o que é necessário para uma estadia confortável e autônoma: living, cozinha, dormitório, banheiro e hall, além de um deque elevado, que funciona como um mirante. Os móveis remetem à memória afetiva do proprietário, com peças herdadas enquanto azul marinho, azul bebê, marrom e verde criam um visual masculino.

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Esther Giobbi (Sala de almoço) Os 36 m² do espaço foram preenchidos com design clássico, como as cadeiras de Hans Wegner, e uma mesa de madeira rústica reaproveitada. O ambiente convida para um momento relaxante onde uma família se cerca de azulejos coloridos, iluminação vintage e boas memórias.

Esther Giobbi (Sala de almoço)
Os 36 m² do espaço foram preenchidos com design clássico, como as cadeiras de Hans Wegner, e uma mesa de madeira rústica reaproveitada. O ambiente convida para um momento relaxante onde uma família se cerca de azulejos coloridos, iluminação vintage e boas memórias.

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David Bastos (Sala de jantar e lounge) O ambiente de 80 m² incorpora área de estar e sala de jantar. O mobiliário italiano e as obras de arte, ambos de origens clássicas e contemporâneas, constroem um ambiente opulento e cheio de personalidade.

David Bastos (Sala de jantar e lounge)
O ambiente de 80 m² incorpora área de estar e sala de jantar. O mobiliário italiano e as obras de arte, ambos de origens clássicas e contemporâneas, constroem um ambiente opulento e cheio de personalidade.

Cama Solteiro
Brunete Fraccaroli (Meu mundo em chocolate) Com inspiração no doce, tons de marrom e dourado criam, no ambiente de 380 m², uma atmosfera elegante e sóbria ao mesmo tempo. O projeto é um experimento exclusivo da arquiteta, que desenhou ela própria uma cozinha em inox para seu espaço.

Brunete Fraccaroli (Meu mundo em chocolate)
Com inspiração no doce, tons de marrom e dourado criam, no ambiente de 380 m², uma atmosfera elegante e sóbria ao mesmo tempo. O projeto é um experimento exclusivo da arquiteta, que desenhou ela própria uma cozinha em inox para seu espaço.

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Camila Klein (Lounge cosmopolita) Formas geométricas, cores escuras e um mix entre arte e tecnologia criam o lounge de entrada. O espaço explora recursos hi-tech como controle de iluminação e sonorização por voz, antecipando a automação residencial.

Camila Klein (Lounge cosmopolita)
Formas geométricas, cores escuras e um mix entre arte e tecnologia criam o lounge de entrada. O espaço explora recursos hi-tech como controle de iluminação e sonorização por voz, antecipando a automação residencial.

Cama Solteiro
Denise Barreto (Casa³) Todos os elementos da casa de 168 m² têm o cubo e a arquitetura paulistana dos anos 1950, 1960 e 1970 como referências máximas. O destaque fica com o cubo de dormir revestido em bambu rústico, que flutua dentro do espaço social da casa. A arquitetura modernista ressurge renovada e com materiais mais aconchegantes.

Denise Barreto (Casa³)
Todos os elementos da casa de 168 m² têm o cubo e a arquitetura paulistana dos anos 1950, 1960 e 1970 como referências máximas. O destaque fica com o cubo de dormir revestido em bambu rústico, que flutua dentro do espaço social da casa. A arquitetura modernista ressurge renovada e com materiais mais aconchegantes.

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Francisco Cálio (Living & Spa) O espaço de 180 m² traduz conforto, praticidade e elegância em áreas para receber e relaxar. A decoração inspira-se na estética vintage de um espaço luxuoso em nuances de azul, de cinza e pinceladas de cores como petróleo, turquesa e azul celeste.

Francisco Cálio (Living & Spa)
O espaço de 180 m² traduz conforto, praticidade e elegância em áreas para receber e relaxar. A decoração inspira-se na estética vintage de um espaço luxuoso em nuances de azul, de cinza e pinceladas de cores como petróleo, turquesa e azul celeste.

Cama Solteiro
William Maluf (Sala de jantar) Cores refrescantes se misturam a móveis clássicos e minimalistas para criar um ambiente calmo para a última refeição do dia. Além da mesa, a sala de jantar traz uma área de convivência repleta de livros e decoração vintage.

William Maluf (Sala de jantar)
Cores refrescantes se misturam a móveis clássicos e minimalistas para criar um ambiente calmo para a última refeição do dia. Além da mesa, a sala de jantar traz uma área de convivência repleta de livros e decoração vintage.

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João Mansur (Living) O living traz referências contemporâneas e jovens que poderiam estar presentes em qualquer metrópole do mundo. Mansur privilegia materiais nobres e traz tendências como as madeiras descoloridas, os polímeros e o mobiliário neo-tradicional com pitadas industriais.

João Mansur (Living)
O living traz referências contemporâneas e jovens que poderiam estar presentes em qualquer metrópole do mundo. Mansur privilegia materiais nobres e traz tendências como as madeiras descoloridas, os polímeros e o mobiliário neo-tradicional com pitadas industriais.

Cama Solteiro
Jóia Bergamo (Bar e Camarote) Ambiente pensado para o futebol e transmissão dos jogos da Copa do Mundo durante a Casa Cor. São cinco lounges, que representam os países em que o Brasil ganhou cada um de seus títulos, além de uma arquibancada. O mobiliário é todo assinado por designers brasileiros. _______________

Jóia Bergamo (Bar e Camarote)
Ambiente pensado para o futebol e transmissão dos jogos da Copa do Mundo durante a Casa Cor. São cinco lounges, que representam os países em que o Brasil ganhou cada um de seus títulos, além de uma arquibancada. O mobiliário é todo assinado por designers brasileiros.
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Murilo Lomas (Suíte do casal) O ambiente com inspiração na cidade de Nova York ganhou um grande carpete desenvolvido especialmente para a mostra. Outro destaque é uma lareira gigante que aquece a decoração, que é sóbria, mas aconchegante.

Murilo Lomas (Suíte do casal)
O ambiente com inspiração na cidade de Nova York ganhou um grande carpete desenvolvido especialmente para a mostra. Outro destaque é uma lareira gigante que aquece a decoração, que é sóbria, mas aconchegante.

Um open house ao alcance de todos

Market Decor vende peças em casa paulistana

Uma casa luxuosa de 700 m², em plena Cidade Jardim, em São Paulo, reúne em ambientes decorados itens de grandes marcas, artistas e designers. É lá que a Market Decor, plataforma de compra e venda de itens de decoração, promove seu primeiro Open House, que segue até o dia 1º de junho.

A idealizadora do projeto, Gisele Gottardi, convidou Anna Ludmilla Macedo para criar espaços com móveis novos e de segunda mão, com o intuito de disseminar a cultura da compra consciente e da reutilização de peças, unindo qualidade a preços acessíveis. Todos os móveis estarão à venda no site da Market Decor e também durante o Open House.

Itens da Interni, Conceito: Firma Casa,OrnareEmpório BeraldinBy Kamy, Grifes & Design e Madeira Usada compõem os ambientes. Entre as obras de arte estão as criações dos artistas Milena Liberman, Cilene Derdyk, Gabriel Nehemy, Cris Conde e da designer Flávia Carvalho Pinto.

Cada cômodo exibirá um estilo diferente, com uma mistura de cores e texturas, que serve de inspiração para quem quer mudar o visual da casa, fazendo com que os visitantes conheçam peças do mobiliário que vão do clássico ao moderno.

Open House Market Decor
Local: Av. das Acácias, 381, Cidade Jardim, São Paulo
Data: até 1 de junho
Horário: de segunda a sexta, das 11h às 20h; sábados e domingos, das 11h às 18h

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Um lugar de puro despojamento

Acervo de design ganha abrigo perfeito em SP

 

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Muito design original na sala: a luminária na parede é a Potence (1950), de Jean Prouvé; o sofá de madeira da Ercol leva estofado da Ikea e almofadas com tecidos de Adriana Barra costuradas pela Kika Chic; e a esfera no piso (à dir.) é La Palla, luminária de Antonino Sciortino – ao fundo, estante (anos 1950), no Thomaz Saavedra Escritório de Arte.

Sejamos preconceituosos por um momento: advogados são bons colecionadores! O apuro estético desta, que mora em um apartamento nos Jardins, em São Paulo, depois de viver por sete anos em Milão, se voltou para o design. As evidências estão em toda parte: luminárias de Jean Prouvé, Antonino Sciortino, Achille Castiglioni e Isamu Noguchi; cadeiras de Charles e Ray Eames e da Kartell – originais dos anos 1960 –; bancos e mesas de Piet Hein Eek, Eero Saarinen, Geraldo de Barros e Hugo França; aquisições de Mauro Bolognesi, Rossana Orlandi, Graça Bueno e Teo Vilela Gomes – todos pertencentes ao seu círculo de amizades. É um lar cheio de histórias, nomes e sobrenomes. Mas o resultado é impressionantemente despojado.

way of life europeu, aliás, foi um elemento marcante na hora de fazer a reforma, comandada pelo arquiteto paulistano Felipe Hess. “Ela fez questão de soluções pouco comuns em casas brasileiras. Quebrou paredes juntando não só a cozinha, mas também a área de serviço e o terraço à sala de estar. Não quis uma segunda suíte nem se importou com a união do lavabo com a cozinha”, explica o profissional. “Essas decisões, somadas ao belo mobiliário que ela trouxe da Itália, foram cruciais para conceber um espaço informal e relaxado que é, ao mesmo tempo, chique.”

A moradora procurava uma casa, mas a luz natural, vinda dos janelões e terraços, a convenceu a mudar de planos. “A varanda na altura das copas das palmeiras, que invadiam a sala, e o quintal aberto ao fundo da área do terraço foram decisivos na escolha. Além disso, a banheira é igual à minha em Milão. Logo me senti em casa”, lembra a proprietária, que se apaixonou pelo prédio dos anos 1960 e fez questão de manter as pastilhas da varanda, as ferragens do terraço, os parquets da sala e os azulejos curvos dos banheiros. “Tentei preservar os acabamentos originais ao máximo, só retocando-os. O piso foi ebanizado e os azulejos só precisavam ser pintados”, recorda a advogada.

Em meio a tanto design assinado, toques pessoais que a aproximam da família no dia a dia são bem-vindos: o rosa escolhido para o banheiro é igual ao da casa em Teresópolis da avó, de quem ela herdou o belíssimo tapete de vaca que fica na sala. No mesmo cômodo, uma pintura feita pela mãe ganha destaque.

O ladrilho hidráulico cinza-claro e azul-petróleo da cozinha, que transborda para o living, é motivo de orgulho tanto para o arquiteto quanto para a moradora. “Foi um projeto feito a quatro mãos. Mostrei para ela um padrão que [o arquiteto] Fernando Távora fez no Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, em Portugal, ela aprovou e sugeriu a disposição invadindo a sala”, conta Hess.

A proprietária, que adora cozinhar, queria poder interagir com seus convidados no estar ou no terraço enquanto preparasse seus jantares (ao som de Nina Simone, sua preferida entre os ídolos do jazz). Para garantir uma transição harmônica entre os espaços, ela tirou uma solução de um projeto assinado por Paola Navone que viu em uma revista italiana (claro!). O tão querido terraço, por sua vez, ganhou placas negras revestindo as paredes originais, irregulares. “O preto foi usado para dar profundidade”, detalha a advogada, contente por poder curtir, no Brasil, o suprasssumo de sua charmosíssima Itália.

* Matéria publicada em Casa Vogue #344 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

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Ângulo do estar mostra o sofá Marenco (1970), design Mario Marenco para a Arflex, mesinha vintage da Kartell (em primeiro plano), cômodas de Piet Hein Eek e foto de Dora Longo Bahia, na Galeria Vermelho.

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Detalhe do ambiente revela gravura de Detanico Lain, na Galeria Vermelho, mesa de telefone de Geraldo de Barros, luminária de Isamu Noguchi e poltrona de corda, na Passado Composto Século XX.

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A transição entre sala e cozinha destaca a cadeira de balanço do casal Eames, o pufe Up 2000, design Gaetano Pesce para B&B Italia, e a mesa da De Padova – na parede ao fundo, gravura dos anos 1970, na Loja Teo

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Bufê vintage dinamarquês no living

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Bancada da cozinha, com adega e estante, desenhada por Felipe Hess

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Bancada da cozinha, com adega e estante, desenhada por Felipe Hess

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O quarto traz poltrona da Ercol, luminária Luminator – design Achille e Pier Giacomo Castiglioni para a Flos – e, acima da cama, obra de Lucas Simões, na Galeria Emma Thomas

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O banheiro tem azulejos pintados com o mesmo rosa da casa da avó da moradora

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O terraço, que leva mesa de Hugo França e cadeiras da Kartell

A vida e as vantagens de um loft no Chelsea

Os ricos achados de design em NY

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Mudei o meu conceito de viver”, conta o empresário e designer paulista Houssein Jarouche, que mora num apartamentão em São Paulo – 300m², nos Jardins –, mas descobriu no seu “canto em Nova York” o que um downsizing no estilo de vida é capaz de promover. “Eu me sinto bem melhor aqui, aproveito mais do que a minha casa em São Paulo. Tenho o suficiente, tudo à mão – e essa sensação é muito boa”, diz ele. O espaço nova-iorquino tem 87 m², que englobam quarto, cozinha e estar em um mesmo ambiente. Fica localizado no bairro do Chelsea, centro das galerias de arte de Manhattan, razão para Houssein ter escolhido se instalar ali. Dono da loja Micasa, referência paulistana de design contemporâneo, ele viaja quatro vezes por ano à metrópole. Com um pied-à-terre, “você sente mais a cidade, se sente mais parte dela”, conta o empresário.

Houssein comprou o imóvel há três anos, fez uma reforma total e, de lá para cá, foi montando o espaço. “Sempre que ia, mexia em alguma coisa, tirava ou acrescentava algo. Tenho essa mania de mudar constantemente os lugares onde vivo. É um pouco como uma terapia para mim.” E a cidade colabora com esse “tratamento”, oferecendo tudo de imaginável: de lâmpadas especiais às placas antigas de latão (coletadas uma a uma), que formam um patchwork, no teto, de padronagens em tons de branco. A Home Depot “é o meu Playcenter”, afirma Houssein, sobre a loja de departamento americana que lembra uma Leroy Merlin potencializada.

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Todo o mobiliário e os objetos do loft, grande parte old design, são resultado do garimpofeito em brechós e mercados de pulgas do Brooklyn por uma dupla de experts nessa tarefa: Houssein e sua amiga Ana Strumpf, designer de interiores e de produtos. Ana levou um olhar mais romântico, mais feminino ao local. Um exemplo escancarado é o conjunto de 12 pequenos pendentes adquiridos na loja de John Derian, reunidos por ela para compor o sistema de luminárias projetado por ele. O lado artsy e radical do décor fica por conta de obras de artistas renomados, como Alex Katz, James Rosenquist e Damien Hirst, e das taxidermias (alce, cervo, raposa, urso, num total de oito cabeças penduradas, mais o lobo que virou tapete), das quais ele tanto gosta e que são facilmente encontradas em Nova York – com documentos provando que os animais silvestres morreram de morte natural, lembra ele.

Uma das paredes do loft é só janela, uma abertura generosa ocupando quase toda a altura dos 3,5 m de pé-direito e que garante luz intensa e constante. A vista desse janelão dá para uma praça. Outra parede é tomada por uma estante onde ficam seus gadgets, instrumentos de trabalho, livros (muitos de Andy Warhol, um ícone dessa metrópole). Toda de ferro, com prateleiras de mármore grafite e fundo de madeira manchada pelo tempo, a peça dá um ar de oficina ao espaço. Lá estão as fitas adesivas que Houssein usa em suas intervenções artísticas, como o painel megacolorido na cozinha, sobre a porta de vidro do armário. “A ideia do uso das fitas era fazer a cozinha ‘desaparecer’ no ambiente”, diz ele. Um dos poucos elementos atuais do loft é a bicicleta. Embora aparente ser meramente decorativa, reproduzindo um modelo retrô, ela roda pela cidade como morador. “Faço aqui o que eu não faço em São Paulo: andar de metrô, a pé, de bicicleta.” Além de “morar pequeno”.

* Matéria publicada em Casa Vogue #345 (assinantes têm acesso à edição digital da revista).

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